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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Porque não pode ser certo o que não se pode explicar? Não tem como definir o que eu só sei sentir.
Não me assusta o tempo, nem a distância. As vezes é preciso estar longe para se entender. Tudo que se afasta, volta e volta no momento exato. É só a gente não perder o que já encontrou.
Então, escute menina. É preciso coragem para ser feliz.
Não suporto sair em busca de ilusões, não. Isso não prende, não conquista. Se a gente brinca de faz de conta o tempo todo, a gente perde o que é real?
Sou um instante que passa, que volta, vai embora...mas não fica. Sou dona do meu tempo, não escrava dele. Então, dou ritmo novo a relógios parados e segundas chances para momentos esquecidos, para que exista o que eu já criei na história.
É assim que refaço, desfaço e desenlaço instantes...
Nada melhor virá do que já está por vir...
Se eu contasse como eu me sinto, eu pararia de sentir o que não gasta aqui dentro de mim?
Me deixa ser isso que eu já sei que sou. Que eu te deixo...deixo procurar o que já encontrou.
Meu coração sapateia quando viajo nas sensações que me corpo guarda. Aguardo...Se tudo é um engano eu só preciso saber se ao forçar a memória em alguma parte da sua história eu fiquei.
Não me olhe agora, que eu estou olhando para você...Fotografando o que eu tenho medo de esquecer.
E vem o tempo, vem o acaso e pouco a pouco sua imagem se desfaz. Meu passatempo é brincar com a sorte. E chega o momento de escolher se a gente vai fazer de conta ou vai fazer acontecer...
Traduzo batidas do coração e os sons que vem de lábios fechados. Liberdade trás sequelas...vem a hora de colocar a história em seu devido lugar.
É a ressaca do que vivemos que nos paraliza. Sobra espaço dentro de um novo abraço e falta, falta tempo para dizer ao próprio tempo que ele venceu...

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