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domingo, 26 de dezembro de 2010

Ressaca de Ano Velho

Hoje parei para pensar neste ano que termina...
Acho que só tenho à agradecer ao destino e ao acaso pelos encontros que tive. E que encontros!!!!
Será que o Tempo tem um espacinho guardado para eu guardar tantas lembranças?
Acho que tenho uma semelhança com o Tempo, nenhum de nós foi feito para ficar parado...Mas ao contrário dele, não quero adormecer paixões...quero revive-las!
Eu estou tentando explicar algo que não se explica...Afinal, como explicar ou definir tudo que senti e e ainda sinto? Como expressar em palavras a saudade que sinto de todos os momentos que vivi?
Tentei fugir de muitas coisas que eu realmente gosto e este ano todas elas voltaram...Pessoas, amigos, momentos, lugares...O mais estranho é perceber que elas sempre estiveram aqui, mas eu é que tinha que mudar para poder ver...
Como agradecer aos sorrisos, beijos, abraços, que recebi?
Parace que este ano durou uma eternidade, talvez pela sua intensidade, pelos frios na barriga, pelas paixões, pela dor...
Para todos aqueles que acordam com a ressaca das lembranças, desejo um Feliz Ano Novo!!!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Por isso temos braços longos para os adeuses
Assim será nossa vida
Uma tarde sempre a esquecer
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Hoje a noite é jovem
Feliz Natal!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Momentos que são eternos

Quem nunca teve a sensação do tempo ter parado?
Tem gente que vive da espera de momentos que lhe façam parar no tempo. Eu, particulamente, estou sempre em busca de momentos que se tornem eternos...Caço instantes, detalhes.
Vivo da paixão desmedida, que pode durar minutos, horas, dias e até anos...
Me alimento da saudade dos segundos de frio na barriga e guardo a lembrança das mãos dadas

Luzes a piscar

Natal chegando e 2010 acabando...Sinto um vazio, uma vontade inexplicável de parar o tempo...
Não é o medo do desconhecido novo ano que se iniciará , é apenas a nostalgia de tudo que está ficando para trás...
Mas essa é sem dúvida a época do ano de que mais gosto. Não sei explicar ao certo...mas esta é a data em que me encontro com a criança que já fui.
Aquela menininha que esperava ansiosamente, devorando cerejas, pela chegada do dia 24 a noite e da família inteira reunida na casa de minha querida avó.
É dessas lembranças que meu Natal sobrevive...
Adoro a noite de Natal com suas ruas vazias e casas cheias...luzes a piscar...
Sou a caçula de uma família pequena, não tão unida como gostaria e com pesâr vejo que não são todos que vivem esta época como eu...Triste, mas é a realidade.
Outro dia na minha euforia infantil iluminei a casa de minha vó com milhares de luzes. Não sei se a minha ingenuidade, ainda de criança, me faz pensar que isto fará com que as pessoas enxerguem mais....Acho que não. Li outro dia em uma das crônicas de Clarice Lispector uma frase que resume muito bem este momento..."O amor, em vez de dar, exige. E pela primeira vez, meu pedido de Natal deixa de ser matérial e passa a ser sentimental...
Não, não quero um Natal repleto de presentes....Quero um Natal de criança, com sorriso e olhos ansiosos para a chegada da meia noite.
Decidi fazer a minha própria tradição de Natal e é nela que me apego para continar fazendo desta data um momento mágico!

domingo, 24 de outubro de 2010

O que vc faria ?

Fui ao meu primeiro enterro quando era bem pequena...
Não entendia nada daquilo que se passava em minha volta. Só me perguntava: Como aquela pessoa ali deitada sabe que não está mais viva?
Ai, eu entro naquelas livrarias, vejo a quantidade de livros que eu não li, todos os amigos que eu ainda não fiz, em todos os primeiros beijos que eu ainda não dei, em todas as histórias que não conheço...
O que eu queria mesmo é viver para sempre.
Será que eu vou ter tempo para viver tudo o que eu quero viver ?
Não, o desejo é infinito mas minha vida é finita
Thoreau dizia " A maioria dos homens vivem em silencioso desespero". O meu desespero é querer tudo ao mesmo tempo e agora.
Se o mundo fosse acabar amanhã, o que você faria ?

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

"Click"

Acho que já nasci apaixonada, primeiro pelo meu pai e desde então me apaixono todo dia. Na verdade não é que eu me apaixone por milhares de homens...é simples, eu me apaixono por cada personagem que eu crio com o rosto daquela pessoa.
Quando eu tinha uns 5 anos era apaixonada por um japonesinho da minha escola e como não sou de esperar muito...logo pedi ele em namoro. Pronto meu primeiro namorado! Lindo!
Depois eu fui crescendo, vendo muito filme e lendo muitos livros românticos e ai, ai eu comecei a procurar um principe encantado.
Achei, durou uns três anos a minha paixão doentia por um cara que eu via uma vez por ano durante 15 dias e era ele que estampava todas as páginas do meu diário com diversos corações. A paixão é meio brega!
Só que diferente do japinha eu não tomei atitude nenhuma, eu gostava dele assim, longe...Olhava da porta da minha casa ele passando e sentia um frio na barriga e um aperto no coração horrível e isso me alimentava...
Foi quando eu olhei a minha volta e vi que todas as minhas amiguinhas já tinham dado o primeiro beijo e estavam apaixonadas por gente real...Isso me frustou tanto, poxa, eu não queria algo real eu adorava brincar com a minha imaginação.
O engraçado é que o cara que eu dei meu primeiro beijo, na chuva por sinal bem romantico, eu não me apaixonei...Foi um beijinho e pensei..."Ah isso é o real? Gostei." Gostei tanto que não quis saber de dar um beijinho só nele não, tinha que aproveitar. Aproveitei pouco, penso eu. Não deu nem um mês e eu já estava apaixonada por outro...Beijo no cinema, em festinhas...Tudo escondido, é, ele tinha namorada. Mais uma vez eu era louca por algo que não existia, só existia comigo...Eu e minha maldita imaginação fértil!
Foi com esse caso que eu aprendi a fazer os meus enterros da paixão, simples assim, você coloca a música que mais te lembra a pessoa no volume máximo...Ai grita, chora, se olha no espelho para ver se seus olhos clareiam e pronto. Morto e enterrado. Já era!!!
Fico impressionada, porque dá certo mesmo. Não passou nem quinze dias dessa minha paixão devassa e eu "Click" vi ali na minha frente o cara que eu fiquei apaixonada durante pelo menos uns quatro anos. Tudo começou quando ele achou meu brinco caido no pátio da escola...Não teve jeito, foi uma coisa louca que até hoje eu não sei explicar...Só sei dizer que ele foi meu melhor amigo quando eu mais precisei. Era meu porto seguro, mesmo eu sendo totalmente insegura do lado dele...Vai entender...
O enterro desse dai eu só consegui fazer a pouco tempo...
Bom, quando acabou essa tempestade veio uma calmaria imensa. Jurava que depois daquilo, nunca mais sentiria nada parecido em toda minha vida.
Ingenuidade a minha, senti sim...Diferente de todas as minhas outras paixões...porque dessa vez ele também gostava de mim. Com isso eu não soube lidar, aliás até hoje acho que não sei lidar.
Durou bastante até, digo até, porque eu fazia de tudo para que como nos outros casos, não fosse real. Mas era real, bem real...Surtei!!!
É dificil entender que os outros podem se apaixonar por você também...Assusta muito.
Veio então, a fase que eu fiquei mais tempo sem me apaixonar. Me apaixonava, claro, mas nada marcante. Era bem rápido e logo eu fica sozinha de novo.
Vieram minhas paixões de Santos, da Argentina, da Espanha, França aonde eu ia me apaixonava.
Até que eu já tinha me acostumado a ideia de não viver tão intensamente esse sentimento. Ai surgiu ele, que assim como surgiu, foi embora...Esse ai eu enterrei durante uns 9 meses e o falecido vinha me assombrar direto. Acho que depois de tanta assombração quem me enterrou foi ele...
Gosto desse sentimento, porque ele nunca é igual e vem quando você menos espera... Você olha, sem querem prende a respiração e pronto, aconteceu. Quer algo mais simples e complicado que isso?
É desse simples e complicado que sou feita e não sei viver sem...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Um garotinho sentado no fundo da sala

Tinha 18 anos quando eu entrei naquela sala de tantos olhos curiosos a me observar.
Fiquei assustada, porque é preciso muita coragem para enfrentar a espectativa dos outros em cima de você.
Fui chamada para ajudar e não tinha noção do quanto esses olhinhos iriam fazer com que eu me tornasse uma pessoa melhor, que sentisse muito mais a dor que outra pessoa pode sentir.
Lá no fundo daquela sala de aula avistei um rostinho que mostrava o quanto precisava carinho. Quem sabe aquele rosto apenas refletisse o que eu precisava. Não importa, lá naquela sala de tanta gente e de tando sentimento misturado eu vi aquele garotinho de cabelos negros como a noite sem Lua e me encantei.
Desde aquele dia, não sei explicar o porque, eu prometi para mim mesma que eu estaria do lado dele para o que ele precisasse.
Já se passaram alguns anos, acho que nem sempre eu estive presente em todos os momentos que ele precisou, mas eu tenho certeza que nos momentos que eu olhei com olhos de ternura para esse menino eu fiz alguma diferença e nessa "alguma diferença" que eu me prendo e coloco minha esperança.
Não importa o porque e eu não saberia explicar se me perguntassem, mas ele é aquela pessoa que eu olho e penso.." para ele eu guardei um pouquinho do amor que eu não sei lidar"...

Sentir

Sabe aquele friozinho que se sente na barriga quando se está apaixonada ?
É tão bom sentir ele...Tenho saudade de sentir o primeiro beijo, o quase toque da boca.
Quando se cresce perdemos isso, ou talvez de tanto se procurar se esquece o que realmente estavamos procurando.
Acho que essa segunda opção é meu caso. Eu já não faço ideia do que procuro, pode ser que esteja na minha frente balançando os braços e dizendo "Hey eu estou aqui" mas mesmo assim eu não consiga ver...
Ou será que eu tenho medo de enxergar?
Sim, porque eu consigo dar amor o que eu não consigo é receber...
Tenho medo de ao receber carinho não saber viver sem depois e depender dos outros é o que mais assusta...depender de alguém é tirar minha tão sonhada liberdade.
Agora, ao dar amor eu posso ir longe, mas eu escolho e só depende de mim. Eu ponho o limite.
Acho que no fundo da minha teoria clichê fique apenas a certeza de que muitas vezes eu me rodeio de gente vazia de sentimentos para não ter que lidar com eles...Sentir eu sei, o que eu não sei é o que fazer quando alguém está sentindo...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Adolescência

Hoje pedi para os meus alunos me escreverem sobre adolescência.
Não pude deixar de pensar na minha. Das minhas idéias e ideais e principalmente o que eu queria ser...Olhando meus antigos diários eu vejo como as coisas mudaram.
Talvez ainda haja tempo de resgatar alguns desses antigos e guardados desejos...
Aí vai uma antiga redação de uma menininha que sonhava muito:

Eu queria poder parar de procurar um grande amor
Eu queria poder desvendar aquele olhar
Eu queria que as minhas poesias o conquistassem
Eu queria que certos momentos durassem para sempre
Eu queria morar no interior longe desse barulho todo
Eu queria entrar dentro de cada personagem de cada livro que eu já li
Eu queria que todo dia estreiasse uma peça nova
Eu queria ter nove filhos
Eu queria ter um balanço aqui em casa
Eu queria que me dessem o conselho certo
Eu queria não me apaixonar
Eu queria que as lágrimas parassem de escorrer dos meus olhos
u queria poder entrar naquela foto novamente...
Eu queria não ter que inventar um grande amor

Paródia Alunos

Meus alunos tem uma criatividade impressionante...
Alguns me fizeram uma paródia sobre o que p ambiente escolar.
A música é "Os dias vão" da Maria Cecília e Rodolfo. Vai um trechinho ae...
Me iludi
eu não sei direito oq aconteceu
Só me dei conta quando a prova apareceu
Olhei a nota não gostei não entendi
Fui revisando
Triste num canto pensando na nota
A culpa é minha podia ser diferente
Eu corrigi e vi o que eu errei..."

Vai outra aqui...Paródia de "Segundo o Sol"

"Eu digo que me surpreendi
Antes que eu visse no relógio eu não pude acreditar
E vc pode ter certeza que o sinal irá tocar
Em sua nova sala onde há um professor ruim de explicação...
Eu só queria twittar!!!"

E assim se passam as minhas quintas feiras...


sábado, 4 de setembro de 2010

Como isso podia estar acontecendo?
Já tinha perdido a cabeça à muito tempo...
Sabia de tudo que era errado, mas isso não a convencia de que o melhor era desistir de tudo aquilo que estava sentindo.
Conseguia não pensar nele, mas era impossível conter o desejo de sentir...
Não conseguia se apegar ao fato de mais para frente poder...
Na verdade, esse era seu maior medo. Ela queria agora, não sabia e não queria se prender a uma certeza que não existia.
Ela poderia viver da espera, mas por que ela tinha que esperar ? Se era naquele momento que sentia essa vontade desmedida...
Lá estava ela. Pensando na ausência que tanto lhe doia. Sentada em seu quarto solitário, observava através da janela.
O vento brincava com o cabelo de um jovem que sem perceber, era admirado...
Estranho seria se nesse exato momento eles não estivessem se apaixonado!
Ela já era dele, mas não podia ser e ele pertencia a ela, mas ninguém podia saber. Devagar como o tempo foram se amando cada vez mais. Todos os caminhos que ela percorria a levavam até ele.
Eles se evitavam, mas a urgência de se verem era mais forte que a razão.
Não conseguiam entender, apenas sentir. A vontade de estarem juntos doia dentro do peito, pertubava o sono, não dava descanso...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Encontros e Desencontros

Olhares se encontraram. Havia o tremor frio e doce de um beijo.
Existia a urgência de se tocarem. Lá estavam eles, frente a frente diante ao encontro e o desencontro da vida.
Encontro, porque havia o desejo. A brincadeira agora era séria. Os risos agora eram nervosos.
Encontro, porque o carinho já não era o mesmo. Havia se transformado em algo difícil de se explicar. As aparências já não conseguiam mais esconder as evidências dessa estranha paixão.
Desencontro, porque dessa forma ela achava que poderia separar a vida deles...
Desencontro, porque assim era mais fácil negar o desejo e a tristeza que ela pensava ser exata caso houvesse o encontro.
Mas e se um dia ela abrisse os olhos e não o encontrasse mais ? Será que ela suportaria o peso desse imenso desencontro ?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Acordei com a impressão de que fica sempre muito por dizer...
Hoje estou com as palavras presas na garganta...com os pensamentos bagunçados e estranhamente calma...Digo isso pq não sei ser calma, essa tranquilidade, essa paz me assustam...
Rejeito oq me trás calma, rejeito oq me faz sentir essa paz angustiante.
Me dá medo saber que busco motivos para viver sempre no extremo...
Não sei lidar com a ausência e muito menos com excessos.
Acho que no fundo disso tdo que penso, a verdade é q não sei lidar cmg...
Muitas vezes saem palavras q não são aquelas que a gente realmente gostaria de dizer...
Pq é tão difícil entender oq a gente quer?
Só sei que o que eu não sei dizer é o que eu realmente gostaria de dizer
Entendo apenas que quando realmente quero algo...não preciso dizer absolutamente nada...
Será que no fundo de tudo isso eu não quero é nada e por isso preciso tanto achar palavras p expressar oq eu quero, o que eu sinto ?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Certa vez, na minha inocencia de criança, perguntei a minha avó qual parte do dia ela menos gostava. Com lágrimas nos olhos ela me disse que o final da tarde era horrível, pois tinha a sensação que meu avô iria voltar para casa e tudo voltaria a ser como era antes, mas a espera dela era em vão, pois ele nunca apareceu.
Aonde guardar a saudade?
Aonde encontrar este amor que se alimenta da espera?
Como esquecer do passado para viver o presente?

Sempre me perguntei isso, sempre quis entender o que era essa saudade que fazia com os olhos de minha avó brilhassem.
Procurei estas respostas, mas como? Se eu nunca senti isso...Aliás, será que um dia eu vou sentir essa saudade que sufoca? Ou esse amor que pode esperar a eternidade?

Quando eu era mais nova dizia com orgulho que não acreditava no amor...hoje eu tenho certeza que eram naqueles momentos que eu mais amava. É que o pra sempre, me prende...e eu não sei viver presa...
Eu gosto de viver paixões pq elas me libertam!
E eu procuro momentos que me façam viver...
O único problema é que não sei esperar...

Aquele

Sou aquele que vive em um formigueiro, seguindo sempre em frente, esperando o momento exato de ser esmagado.
Sou aquele que busca a paz das crianças dormindo
Sou aquele que supera tudo e todos e não desiste nunca
Eu sou aquele que mesmo nos dias de chuva consegue ver o Sol
Aquele que com um "jeitinho" da um jeito em tudo
Sou aquele que samba com música clássica
Aquele que dá muito e recebe pouco
Sou tudo e todos e mesmo assim sou apenas o resto
Eu sou o povo que vive se equilibrando em cordas bambas. E que acha aonde se apoiar mesmo quando tudo já desmoronou...

Uma certa nevoa cinzenta cobria a cidade quando resolvi partir. Deixei que a ventania daquela noite me guiasse. Assim parti, deixando tudo que eu era e tinha para trás.

Não quero que pensem que fujo, estou apenas fazendo da interrupção um novo começo.

Não é fácil deixar para trás metade de mim, não é fácil não pensar e é estranho não sentir...

Mas não sei me prender nessas certezas e por mais que eu corra eu não alcanço.

Não sei avisar quando vou chegar ou partir...não gosto deste pacto com a mediocridade.

Suave

Talvez esta louca e forte tempestade demore a passar, talvez ela não queira mais aquela calmaria. Não quer mais se sentir sem vida e ele pelo menos a faz sentir algo.
A chuva é forte e avassaladora e bagunça seus pensamentos.
Ela sabe viver amores inventados o que ela não sabe é parar o tempo...

Naquele Instante


Houve a possibilidade de estarem juntos.

Aconteceu o beijo, aconteceu o momento e mesmo assim não deu...

Será que teve sentido naquilo tudo? A única certeza é que naquele momento eles se tornaram eternos...

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