Total de visualizações de página

terça-feira, 26 de abril de 2011

Depois do Depois

O que que eu faço do agora se eu vivo no depois?
Meus pensamentos fogem do momento e se protegem no amanhã que nunca vem...
Eu quero agora sem demora, mas que culpa eu tenho se o depois não me deixa?
Agora eu quero um abraço, mas e depois?? Que que eu faço do abraço?
Eu encontrei, mas espera!!! Que que eu faço depois se eu perder?
Eu quero entrar no seu jogo. Só que eu sei...depois eu não vou querer sair.
Vai me dizer que é pra sempre? Não, vai ter o depois...
Eu queria poder pular esse maldito "depois" ou pensar no depois do depois.
É, deve ser bem menos complicado. Na verdade não...eu continuo fugindo do que está acontecendo neste momento.
O problema do depois é que ele está sempre escondendo o meu agora. Sinceramente, que droga!!!
Todo mundo vive jogando no meu caminho um monte de agoras, mas desculpa minha gente eu to com pressa eu quero chegar logo no depois. Eu não sei caminhar eu corro e o que passa na frente eu atropelo.
Há 23 anos construo um castelo, mas não é para ser tocado é apenas para ser visto. E há 23 anos o que protege essa mulher de sua imaginação e um muro, chamado depois.

Encontros de Abril

Tenho um pote onde guardo momentos.
Não são poucos e são muito bons.
Hoje, resolvi abri-lo e colocar para fora um momento que me fez perder o ar.
Porque para mim não existe nada melhor do que o frio na barriga dos segundos de espera do toque dos lábios e não há algo mais delicioso do que acordar com saudade e com o gosto de quero mais da noite anterior.
Deve existir um prazo oculto para os reencontros. Quando a vontade já está esquecida o encontro parece ser exato.
Não é complicado, não é difícil. Eu só não sei o que é.
Ele é um daqueles caras que eu guardo no pote dos especiais. É, eu tenho muitos potinhos de coisas raras aqui em casa.
Ele é especial sem pedir para ter tal posto, sem querer ele já está guardado em diversos lugares da minha memória. Ele está lá, não está aqui...Está aqui e segue lá.
Gosto do que ele me mostra e do que me faz querer. E este querer eu não tenho aonde guardar. Ele fica solto, sem controle. Gosto de abrir os olhos e ver os dele fechado parecendo me olhar por dentro. E gosto ainda mais de ser surpreendida por um envelope ou um toque que me faz sentir uma pessoa sensacional.

domingo, 3 de abril de 2011

Certo dia me perguntaram se eu tinha medo de perder o que a gente construiu, mesmo sem querer. Não, não tenho medo! Não se perde algo que é nosso por natureza. E este sentimento é meu! Não vou perde-lo nem tão pouco esconde-lo no fundo de uma gaveta empoeirada. Gosto de mante-lo sempre aqui perto de mim. Vivo. Não nasci para ser coadjovante de outra história. Sou protagonista. Então, por favor não misture nossa história com outra. Não é desta parte da sua vida que pertenço. Na verdade não pertenço a nada nem a ninguém e é isso que me aproxima mais ainda de você.
Quem sabe essa vida é sonhar... Quem sabe minhas palavras vão mostrar Quem sabe o caminho a percorrer me levem até você. Quem sabe em seu corpo meu corpo descanse. Feche os olhos então e me de a mão...

Amor inventado

Estou tentando encontrar dentro de mim a mesma paixão que eu tinha aos meus 16 anos. E no meio da bagunça das minhas lembranças encontrei uma carta de despedida...(Será que ele ainda tem ela?) Ai vai um trecho dessa carta de amor desesperado: "Parece que foi ontem que batia o sinal para o início das aulas do ano de 2002. No meio de tanta gente nova que eu nunca havia visto na minha vida, meus olhos encontraram um rapaz de cara fechada e olhar misterioso e desde então muita coisa aconteceu na minha vida. Já se passaram alguns anos desde a primeira vez que eu vi esse cara que gentilmente e timidamente pegou meu brinco perdido no meio daquele novo colégio. E esse menino que eu me apaixonei virou homem e vai seguir um rumo muito diferente do meu. Como eu quis parar todos os momentos que passamos juntos, como eu queria ter sido inesquecivel. Agora tudo que passamos juntos se tornou apenas lembranças, lembranças felizes de um passado querido que nunca mais voltará. Tivemos várias chances de tornar esse amor inventado em real, mas todas as tentativas foram frustadas. Tudo ficou guardado dentro de mim, tanto os momentos bons quanto os ruins. Ele era a saudade que eu gostava de ter. A confiança que eu sempre tive nele. A raiva que eu sentia quando pensavamos igual e eu só para discutir falava que não concordava. O fato dele saber quando era para me levar a sério e quando não era. A forma como o corpo dele conseguia me envolver com facilidade. Quando se está apaixonada tudo é perfeito e ele era perfeito. Não começou, por este motivo não teve um fim. Tiveram várias interrupções mais nunca um adeus ou um último beijo. Quantas vezes eu me perguntei o por que daquela vontade louca..." E a carta acaba assim...acho que eu entreguei a ele com um final mais bonitinho. Essa maldita mania de amores inventados que me alucina e fascina!

Moldes

Não busco ser exemplo de nada. Sinto muito mas não me encaixo a nenhum desses moldes e eu tento, juro que tento. Mas essas malditas formas são restritas demais para mim...

Seguidores