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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Que a vida é a arte do encontro não posso negar. O fato é que passamos a nossa vida nos encontrando com uma quantidade infinita de gente. Hoje ao tentar dormir, me deparei com aquela saudade escondida que aparece apenas quando o sono não chega. Quanta gente passa pelo nosso caminho? Quantas cruzam nosso destino sem pedir permissão e vão ficando, ficando até se tornarem tão essenciais e importantes que fica impossível tira-las de nosso futuro?
Pois é...E embora haja a necessidade do encontro, o desencontro é fatal. E embora tentemos sempre seguir ao lado de quem gostamos é egoismo tentar manter tudo sempre da mesma forma. Mudar assusta e dizer tchau e encerrar conversas que nao tem mais gostinho de quero mais, machuca. Como é dolorido o desencontro, mas como é feliz o doce encontro.
Tenho tido longos encontros que deixam ainda mais dolorido os desencontros que vem sem ao menos a gente perceber. Acontece que escolhemos tanta coisa o tempo todo que vai escapando do nosso controle ter tudo sempre ali. E é preciso optar...Odeio despedidas. Mas quem é que gosta de dizer adeus ao que faz bem? Doi...Doi muito, mas acredito que doa mais saber que a gente se acostuma...E que cedo ou tarde vai ficando esquecido no fundo da nossa saudade aquilo que era fundamental antes.
Como é difícil escolher...Olhar para trás e saber que se foi feliz e mesmo assim largar mão de tudo isso por algo novo, por uma nova experiencia, por um frio na barriga que já não existia mais.
Sabe, é estranho como tudo toma um rumo que escapa de nossas mãos fazer grandes planos. Meu plano era nunca ter plano algum. Planejei isso tão bem que acabo sempre perdida entre meus desejos, minhas vontades e meus sentimentos que, nao aceitam seguir a ordem natural das coisas. Eu queria não ter que me despedir. Eu queria que fosse quase sem querer essa coisa que faz com que tudo mude tão rápido. Parece que o tempo, como sempre, brinca comigo.
Não me deixem saber que é a última vez. Que amanhã o que estava hoje aqui ao meu lado já não estará mais. Nao aceito, nao quero e não acredito em despedidas.

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