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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Me dá uma chance?
Como se eu mandasse na minha forma de não dar espaço para oportunidades.
Eu espero, não tem problema...
Mas é preciso mais do que paciencia para perceber que meu molde não se encaixa assim com um beijo sem história.
O problema é que eu sou romântica, demais até, e guardo pequenos gestos em lugares tão especiais que é difícil eu por um basta nesses romances mornos.
Por que é que eu não desisto? Eu desisto, mas é aos poucos e quando dou por mim me pego pensando aonde é que eu guardei todo esse sentimento que eu sentia.
É que eu tenho tanto medo da saudade...Tenho tanto medo de não saber mais sobre aquela pessoa, ou pior, tenho mais medo de não querer saber e mesmo assim doer quando sem querer a gente lembra.
As coisas são como são, ou pelo menos deveriam ser. Se eu digo que estou cansada é porque eu estou cansada. Não existe meio termo para isso e não entendo quem interpreta tudo como algo a mais. Se eu digo que não, geralmente é não. Se mudo minha idéia ou opinião sou a primeira a correr atrás daquele não e transforma-lo em sim. Só não me pressionem. Porque ai sim, sai tudo ao contrário.
Então eu sumo. Faz parte do meu show de ilusionista brincar com meus sentimentos e transforma-los.
Me  perguntaram se, caso eu tivesse a oportunidade de apagar alguém da minha memória eu apagaria.
Pensei...não, não teria coragem de apagar as tatuagens que marcam meu corpo. Falei baixinho os nomes que tantas vezes pronunciei, só para ter a certeza de que ainda consigo sentir o que sempre senti. Só para saber se meu corpo ainda sentia o cheiro e se acaso ainda tremia ao reviver todo o filme na minha memória. Se, talvez, eu esquecesse...será que eu voltaria a me apaixonar pelas mesmas pessoas?

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