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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Fechar as portas das minhas antigas vontades e reconhecer que não existe volta...É simples. Não adianta mais ter saudade. Mas há uma porta, que eu esqueço de trancar e que se abre toda vez que nas minhas incertezas eu resolvo parar...
Quem é que vai me amar da forma que eu sei receber amor?
Quem vai escutar meus pesadelos? Quem vai construir a plenitude de uma história que não tinha nada para se tornar tão única? Quem vai me olhar do jeito certo e entender que não sei falar sobre o que sinto? Quem vai cumprir e lembrar de tudo que foi dito no início da paixão? Quem vai ler nas minhas entrelinhas meus medos?
Olhe para nós...O que restou? Saudade? Magoa? Ou simplesmente nada?
Estranho é pensar que no fim ou no começo de cada uma das minhas vontades...lá está aquele que nunca deixou de ser o dono do mistério dos meus tempos desmedidos.
Do jeito calado e manso vem rir das minhas histórias infantis e dizer em silêncio que nunca ninguém conseguirá entender meu jeito de gostar. Com sorriso quieto me olha e me diz que nunca darei certo com ninguém porque é só com ele que a nossa forma errada funciona.
Chega quando eu menos espero e vai embora, como vento. Sem me deixar espectativas de um recomeço, mas com a certeza de que meus términos são o jeito do destino dizer que ainda não é a hora. E nessa meia hora de encontros e desencontros ele muda meu sorriso e me faz rever meus planos de passar a vida procurando o que eu já encontrei faz muito tempo.
Os outros? Me dizem adeus e não olham para trás e no recomeço de meus caminhos ele vem, pega na minha mão e diz que o tempo esperou o tempo certo para a gente se amar. Me ajuda a fechar as lacunas das minhas histórias erradas e vai embora me deixando perguntas presas na boca. Quando meu caminho vai cruzar novamente com o seu? Ou quando finalmente você não precisará mais aparecer para me mostrar que eu erro nas minhas histórias?
Olhe só para mim...O que restou de todas as vezes que eu disse que eu já não sentia nada.
E enquanto eu visito os lugares que ninguém me levou ele carrega a bagagem da minha ausência e o peso  de uma história interrompida pela necessidade de entender que meu caminho é ligado ao dele.

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