A menina
sentou na pedra, como fazia todas as vezes que precisava parar o tempo e se
encontrar. Na bagunça de personagens que ela era dia pós dia, era natural que
se perdesse de vez enquando.
A cada parada de tempo que se permitia, olhava de cima da pedra o mar avançar.
Da fúria inconstante de suas ondas à paz de quem sabe chegar e partir.
O mar cantava em seus pensamentos a música da saudade daqueles que esperam.
Do ponto alto de suas absolutas incertezas a menina contempla o sussurro do vento que embaralha seus pensamentos e muda o rumo da maré. Não é fácil ser mar, mas difícil mesmo é não saber amar.
A cada parada de tempo que se permitia, olhava de cima da pedra o mar avançar.
Da fúria inconstante de suas ondas à paz de quem sabe chegar e partir.
O mar cantava em seus pensamentos a música da saudade daqueles que esperam.
Do ponto alto de suas absolutas incertezas a menina contempla o sussurro do vento que embaralha seus pensamentos e muda o rumo da maré. Não é fácil ser mar, mas difícil mesmo é não saber amar.
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