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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Gira mundo...e por mais que as coisas voltem todas ao seu devido lugar eu pareço nunca estar no ciclo em que deveria estar.
Faz tanto tempo que o tempo não para que já perdi a noção e a conta de quanto tempo faz. Para só um pouquinho, para. Deixa eu dormir essa noite sem o peso de ter que definir meu destino.
Sossega relógio! Só hoje me deixa ser criança outra vez. Não acelera tempo meu, que o peso de seus ponteiros me entristecem.
Nostalgia do tempo que se esfarela pelo ar, me deixa dormir protegida no colo de meu pai.
Que essa história continua escrevendo em meu corpo a história de quem sempre briga com as horas. Não é agora. Não é nosso momento. Nunca chegarei a tempo passar e eu ficar. Tranquiliza medo meu, que nessa brincadeira de ver as horas passarem, uma hora ela não passa mais. Que peso novo é esse que me deixa encurralada e acuada como bicho livre que é preso?
Por que me limitam e me pedem para ser o que nunca conseguirei ser? Passa tempo, faça de minhas histórias sem final, passatempo.
Roda mundo e não passa meu passado, me lembrando a cada novo passoa promessa do "pra sempre".
Tempo que aquece a saudade e eterniza paixões, mas que está sempre no contratempo do que vivo. Passa tempo e por que não passa esse jeito arisco de brigar contra o caminho que encontro? Meus personagens já não cabem em mim. E ao ve-los soltos a minha frente me pergunto quem sou eu. Nesse monte de histórias não me encaixo com ninguém. Nem comigo. Então para tempo meu, só para que pelo menos por esse minuto eu não veja nosso tempo voar pelas mãos.

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