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segunda-feira, 19 de março de 2012

Minhas melhores lembranças, eu as liberto. Para que assim novas melhores lembranças possam fazer parte de mim. É estranho como a saudade vira falta e a falta revira tudo na tentativa de achar algo para manter vivo o que não respira mais...
Acontece que se uma história  começa aos poucos, também se termina aos poucos. Se os detalhes conquistam e fazem querer mais e mais outros detalhes vão tirando a magia dos momentos e transformando tudo em algo banal e assim pouco a pouco a gente para de sentir e se acostuma. E já não faz mais diferença. Quando quebra não conserta, quando acaba não recomeça.
Não insista. Bocas fechadas falam muito. O tempo com seu tempo dá o tempo certo para que aconteça o que tiver que acontecer.
Brilham olhos, explodem momentos, desaparecem fantasias e se cria e recria a realidade.
O que é real? Na imaginação tanta coisa parece real, no real tanta coisa parece imaginação.
Deixa fluir...Deixa como está...apenas deixe e não se queixe. A gente só deixa o que pesa e no caminho a gente quer ser leve. Leve só o que te faz levitar sem nem pensar. Me assusto, meu coração gela, minha boca fica seca e minha mente pira. Não nego...não tem nome, não tem explicação. É livre, solto.
Salta, rodopia, faz batuque descompensado. Quantas histórias para o meu corpo provar. Provo, aprovo o que desperta a atenção dos meus olhos, tato e paladar.
Sinto, muito, que o cheiro e o gosto não tenham lugar para se guardar.
Sorrio, choro...intensidade vem sem intensão e quando dou por mim estou dançando a música de uma nova história cheia de trilhas sonoras.
Trilho novos rumos e esqueço, mas me aqueço ao sem querer lembrar. Faz falta, faz bagunça, faz história. Faz nó que enlaça e não se desfaz.
Algo sútil a gente não percebe até que se de conta que faz falta na sutileza de sentimentos que a gente tem e guarda...Deixo longe, afasto, volto, percorro o caminho e encontro o que me faz sorrir sem pensar. Muda o tempo todo e eu permaneço muda e calada. Calo e entendo que as melhores coisas vem sem esforço, vem porque querem vir, não porque a gente chama.
Se há espera, há reserva e eu me reservo ao direito de não esperar por mais nada...
Boa Noite para quem não se esquece de nós, para quem pelo menos uma vez ao dia vem nos visitar em pensamentos, para aqueles que quando menos esperam o pensamento trai.
É possível tirar as tatuagens feitas de instantes do nosso corpo? Será que seriamos capazes de esquecer e mesmo esquecendo, continuar lembrando?
Que as minhas marcas continuem em meu corpo, elas me lembram o tempo todo que eu estou viva.´
Em quadros antes coloridos agora eu vejo tela branca...

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