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quarta-feira, 21 de março de 2012

Não existe ninguém que não possa nos ensinar algo. Minhas manhãs são feitas de conhecer e reconhecer no outro muita coisa.

De coisas simples é possível se criar um mundo e na imaginação a gente encontra muitas formas de recriar o presente.
Do quadro em branco começam a sair esboços de uma vida. Quantas cores em um dia só.
Quantos olhos a me observarem e quantas bocas querendo dizer tanta coisa. Como me colore o dia, a chegada de alguém querido, de um abraço recebido e do olhar amigo.
Quando a gente é criança os adultos perguntam o que a gente quer ser. Eu não entendia a pergunta...eu já era, aliás eu já sou o que quero ser desde que nasci.
Fotos...O que você se tornou envergonha a criança que um dia você foi? Envergonha a criança daquela foto antiga, que provavelmente está enfeitando algum canto da sala de estar de seus pais, o que você fez do seu caminho?
Qual foi a última vez que você dançou na chuva? Quando foi que você deixou de caber dentro de um abraço bem apertado?
Você se lembra de como eram suas professoras do primário? Por um acaso ainda faz malas para passar o final de semana na casa de sua avó?
Crescer não é chato. Chato são os moldes. Então eu me transformo em massinha que pode virar qualquer coisa, o que a imaginação desejar.
As cores me lembram canções e as canções me lembram paixões. O que é que a gente faz para não descolorir? Qual a receita para não desbotar com o tempo?

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