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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O tempo anda querendo dar um tempo...
Eu gosto é desse jeito. Quando a gente acha que não vai mais dar certo volta a sentir borboletas no estômago. Minha vida tem trilha sonora. Escolho a melodia que me inspira a viver histórias. Nelas encontro momentos guardados em nós dois.
É impressionante como a caixinha da saudade fica bagunçada quando escuto músicas que me fizeram companhia nas minhas noites de espera.
Escrevo para juntas meus pedaços espalhados nas diversas pessoas que atravessam meu futuro. Não escrevo para ninguém, escrevo para mim.
Crio personagens e troco de papeis constantemente. Se ontem era beijada, hoje beijo. Se ontem era desejada, hoje desejo.
Se meu destino é andar na contramão não me importo. É indo no caminho oposto ao da multidão que consigo olhar nos olhos das pessoas.
Sou um livro aberto e estou parada no cápitulo que você deixou de ler. Era isso que você queria ouvir? Que não importa da onde paramos, nem o caminho que escolhemos essa história ainda não acabou?
Vou me perdendo em outros olhares conhecendo novas formas de gostar, mas ainda tenho meus desejos e planos. Junto o passado, presente e futuro e brinco de criar histórias secretas. Não quero ser lembrança do passado de ninguém.
Quando achar que não vai mais dar certo esse será o momento em que eu estarei novamente por perto.
Queria poder guardar o momento exato em que tudo muda. Quando a mão que antes era apenas uma mão passa a ser o mair desejo da pele.
O que acontece na fração de segundos em que de repende a gente prende a respiração e percebe que já não existe mais brincadeira?
Não quero sorriso, nem tão pouco olhares. Quero sentir a boca que sorri e entender o que tanto vê em mim que eu não consigo enxergar. Misturas meus sentidos e me perder na contradição de um jogo que ainda não acabou. Tudo para mim não basta. Eu quero ainda mais. Quero absurdos! Quero o tempo que o tempo tem tirado da gente.

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