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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O gosto de agosto

Chega de imaginar o que não pode ser. Quando se tem tudo planejado o novo bate em sua porta e te faz experimentar. Cuidado! É neste momento que se perde o foco do que se quer e vai atrás de uma idealização perturbadora que está longe de ser real.
Em uma noite em que tudo parece mágico ela só quer magia. E ele que parece ser tudo que se pede de alguém, mas é pouco para o que ela imagina querer.
Ganha a confiança de alguém que a perdeu a muito tempo. Vem com o sorriso de vontade e demostra ser o que se espera, mas está longe de ser  o que se quer.
Ela não troca, adia, porque se sente segura em um abraço apertado, mas não firme.
Ela beija, porque quer finalizar outras histórias e ele é o limite. A partir deste ponto os outros não podem mais sair do passado.
Encosta a cabeça em seu peito e por instantes sonha que ali é um lugar seguro. Mas não é...Nunca será e ela não quer que seja.
Mentiras não interessam, nem meias vontades.
O gosto de agosto veio junto com o desgosto de finalizar duas histórias em uma. Nenhuma que valeu a pena, nenhuma que trouxe mais vontade...E assim a noite passou e este momento não se eternizou.
Sabemos que foi paixão pelo modo que termina e esse fim não deixou saudade.

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