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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A melhor coisa que não me aconteceu voltou. Como sempre voltam as coisas que a gente não manda embora e deixa guardado no potinho de tudo aquilo que a gente não quer abrir mão.
Poderia pensar que as coisas que não acontecem deixam marca na gente e que fazem a diferença na nossa história. E fazem mesmo. Fazem a perna ficar bamba e deixam uma dor que não tem como amenizar. Ela se instala no meio do peito e faz a gente querer voltar atrás e ter feito o que o corpo estava pedindo.
Das histórias que não poderiam acontecer ele insistiu em aparecer. E da onde tirar a força? Da razão, que já nem acredita que é este mesmo o motivo para não se fazer o que se tem vontade...
Ela tirou, tirou força da onde não precisava, porque o que realmente precisava era daquilo. Era do toque, da boca, do abraço...
Não esqueceu do que prometeu, não esqueceu do que não viveu.
Usaram novamente a desculpa do não é agora...e mais uma vez adiou o que já estava predestinado a acontecer. O que fazer quando se quer tanto uma coisa?
Que medo é esse que invade a possibilidade? Quantas chances foram desperdiçadas?
Tentei achar explicação para o que sentia, quanto a resposta estava ao meu lado querendo a mesma coisa que eu...
Foi então que eu me dei conta de como o queria e de como a chance daquele momento jogaria todas as outras lembranças fora.
Escapou mais uma vez e na noite silenciosa ele fechou a porta e ela se contentou mais uma vez com "não chegou a minha hora". Aquele instante escapou da mão. Até quando?
Fechou os olhos e dormiu contentando-se com o beijo de boa noite distante e mesmo assim tão próximo. Era preciso voltar no tempo....

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